Desde 2013, o Brasil assiste a uma dinâmica de polarização nas redes e nas ruas, cujo centro simbólico é o Partido dos Trabalhadores (PT). Uma parte da sociedade mobilizada faz do petismo o alvo de suas críticas, enquanto outra responde colocando a narrativa do golpe e defendendo a normalidade institucional. Em meio à intensificação das pautas conservadoras, o Brasil viverá este ano eleições presidenciais especialmente complicadas. O combate espetacularizado contra a corrupção,
punitivo e populista, que atenta contra garantias fundamentais, vai contra a democracia e pode levar a resultados dramáticos, como o fortalecimento da extrema-direita.